TENDINITE
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SOBRE A TENDINITE - O QUE É?
A tendinite é uma inflamação ou irritação de um tendão, a estrutura fibrosa que liga o músculo ao osso e que permite a transmissão da força muscular para o movimento das articulações. Esta condição desenvolve-se frequentemente devido a movimentos repetitivos, sobrecarga, esforços intensos, má postura ou mesmo a uma recuperação inadequada de lesões anteriores.
As articulações mais afetadas são as do ombro, cotovelo, punho, joelho e tornozelo, embora qualquer tendão do corpo possa ser comprometido.
Com o tempo, a inflamação contínua pode levar a alterações estruturais no tendão, tornando-o mais espesso, menos elástico e mais suscetível a ruturas. Tudo isto resulta em dor persistente, limitação de movimentos e diminuição do desempenho funcional.
A tendinite é comum em atletas, indivíduos que realizam tarefas repetitivas e em pessoas com desequilíbrios posturais e, embora possa parecer uma situação menor, quando não tratada corretamente, pode tornar-se crónica, exigindo tratamentos mais prolongados e até afastamento das atividades diárias.
COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO?
Avaliação Física Detalhada
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O diagnóstico da tendinite baseia-se numa avaliação clínica detalhada, que inclui a análise dos sintomas, o histórico de atividades do paciente e a observação dos fatores que desencadeiam ou agravam a dor. A dor localizada, a sensibilidade ao toque e a presença de rigidez ou fraqueza muscular são sinais característicos que orientam o profissional de saúde para a identificação do tendão afetado.
Durante o exame, o especialista avalia o movimento da articulação envolvida, procura pontos dolorosos específicos ao longo do trajeto do tendão e realiza testes funcionais para perceber a extensão da limitação. A observação de sinais inflamatórios como inchaço, vermelhidão ou sensação de calor local também contribui para a confirmação do diagnóstico.
Exames Complementares
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Para avaliar a gravidade da inflamação e eventuais lesões estruturais (como micro-rupturas), podem ainda ser solicitados exames complementares, como ecografia (ultrassonografia), ressonância magnética ou radiografias, especialmente para excluir outras patologias articulares ou ósseas.
A avaliação osteopática, por sua vez, foca-se nos desequilíbrios posturais, compensações musculares e limitações de mobilidade que podem estar na origem da sobrecarga do tendão. Esta abordagem global é fundamental para um plano terapêutico eficaz, orientado não só para o alívio da dor, mas também para a prevenção.
Avaliação Osteopática
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DORES E SINTOMAS
Dor intensa na zona do tendão afetado, que tende a piorar com o movimento ou esforço. Pode começar de forma subtil e intensificar-se ao longo do tempo.
Dor localizada
A área afetada torna-se dolorosa ao toque ou à pressão, sendo comum a dor em pontos específicos ao longo do tendão.
Sensibilidade ao Toque
Sensação de articulação “presa”, especialmente após períodos de repouso.
Rigidez Articular
Fraqueza Muscular
A dor e a inflamação podem provocar diminuição da força no grupo muscular envolvido, dificultando ações simples como levantar o braço, segurar objetos ou caminhar.
A inflamação pode causar edema discreto ou aumento de volume na zona do tendão, sendo por vezes acompanhado de vermelhidão.
Inchaço Ligeiro
Estalidos ou Fricção
Alguns pacientes referem uma sensação de crepitação (“ranger”) ao mover a articulação, resultado do atrito entre o tendão inflamado e os tecidos vizinhos.
TRATAMENTOS
Osteopatia
O tratamento da tendinite tem como objetivo reduzir a inflamação, aliviar a dor e restaurar a função do tendão e da articulação envolvida. A osteopatia é uma abordagem eficaz e não invasiva, podendo ser combinada com outras intervenções para resultados duradouros.
Através de técnicas manuais suaves e não invasivas, o osteopata atua na normalização da função articular e muscular. Reduz a tensão acumulada, melhora a circulação sanguínea e linfática e favorece o processo de regeneração tecidular.
Acupuntura
A acupuntura é uma ferramenta eficaz no tratamento da tendinite, atuando sobre a inflamação, dor e recuperação tecidular. Através da estimulação de pontos específicos relacionados com o tendão afetado e com os canais energéticos correspondentes, promove-se a libertação de endorfinas, a modulação da inflamação e o aumento da vascularização local.
São fundamentais para recuperar a força, flexibilidade e estabilidade das estruturas envolvidas. Os exercícios são adaptados à fase da recuperação, respeitando a dor e o ritmo de cada pessoa.
Exercícios de Reabilitação Funcional
Fisioterapia Complementar
Pode incluir modalidades como ultrassons terapêuticos, eletroterapia, massagem terapêutica e crioterapia, contribuindo para a redução da dor e inflamação.
Adaptação de Hábitos e Ergonomia
Muitos casos de tendinite estão associados a uma má postura. O tratamento inclui a identificação e correção destes padrões, ensinando o paciente a mover-se e posicionar-se de forma mais funcional.
Correção Postural
Tensão emocional e ansiedade são fatores que podem intensificar ou perpetuar a dor lombar. Técnicas de respiração, relaxamento e consciência corporal são frequentemente incluídas na abordagem terapêutica.
Medicação
Quando necessário, anti-inflamatórios ou analgésicos podem ser utilizados em fases agudas, sempre sob prescrição e acompanhamento médico.
Repouso e Modificação de Atividades
Evitar ou adaptar as atividades que provocam dor é essencial para não agravar o quadro inflamatório. No entanto, a imobilização prolongada deve ser evitada para prevenir rigidez e fraqueza.
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FAQ’s
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A osteopatia não cura a tendinite de forma direta, mas atua de forma muito eficaz sobre os fatores mecânicos, posturais e funcionais que a provocam. Ajuda a aliviar os sintomas e a prevenir novas crises.
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Depende da fase da lesão, do local afetado e da resposta ao tratamento. Casos agudos tratados precocemente podem melhorar em poucas semanas. Situações crónicas requerem intervenções mais prolongadas.
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Não. As técnicas são adaptadas à sensibilidade de cada paciente, respeitando a dor e promovendo o alívio desde as primeiras sessões.
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Depende do tipo de atividade e da gravidade da tendinite. Com supervisão adequada, é possível manter movimento e exercício sem agravar a condição.
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Sim, se os fatores que a causaram não forem resolvidos. Como tal, a osteopatia e os exercícios de correção postural são muito importantes na prevenção de novas lesões.
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Sim. A acupuntura tem demonstrado eficácia na redução da dor, na modulação da inflamação e na aceleração da regeneração dos tecidos. Pode ser utilizada isoladamente ou como complemento a outras abordagens terapêuticas.
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Depende da cronicidade da tendinite, da localização e da resposta individual ao tratamento. Em média, recomenda-se um ciclo inicial de 4 a 8 sessões, ajustável consoante a evolução.
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A acupuntura é geralmente segura, mas pode ser contraindicada em casos específicos, como infecções locais, alterações de coagulação ou durante determinados tratamentos médicos. A avaliação clínica prévia é essencial.
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