ARTRITE
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SOBRE A ARTRITE - O QUE É?
Artrite é o termo dado a uma inflamação das articulações que pode afetar uma ou várias articulações em simultâneo. Caracteriza-se pela dor, rigidez, inchaço e, muitas vezes, pela limitação do movimento articular. Trata-se de um termo genérico que engloba várias patologias inflamatórias com diferentes origens e manifestações clínicas.
Os principais tipos incluem:
Artrite reumatoide, uma doença autoimune que afeta sobretudo as pequenas articulações de forma simétrica;
Artrite psoriática, associada à psoríase e que pode envolver tanto articulações como tendões;
Gota, causada pela acumulação de cristais de ácido úrico nas articulações, com crises súbitas e intensas;
Espondiloartrite, que afetam principalmente a coluna e articulações sacroilíacas, podendo associar-se a doenças inflamatórias intestinais.
Diferente da artrose, que resulta do desgaste da cartilagem ao longo do tempo, a artrite envolve um processo inflamatório ativo que pode surgir em qualquer idade e, em muitos casos, de forma súbita. Embora algumas formas de artrite tenham origem autoimune, também podem surgir por infeções, doenças metabólicas ou microtraumatismos repetidos.
Se não for tratada adequadamente, a artrite pode evoluir para alterações estruturais nas articulações, perda progressiva de mobilidade e impacto significativo na qualidade de vida.
COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO?
Avaliação Clínica Detalhada
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O diagnóstico da artrite é feito, em primeiro lugar, através de uma avaliação clínica detalhada, baseada nos sintomas apresentados pelo paciente. O historial clínico, o padrão das queixas e a evolução dos sintomas ajudam o profissional de saúde a identificar o tipo específico de artrite.
Durante a consulta, é realizada uma observação cuidadosa das articulações afetadas, procurando sinais de inflamação ativa, como calor, vermelhidão, edema e sensibilidade ao toque. A avaliação da mobilidade, da simetria das queixas e da presença de eventuais deformações articulares também é essencial para definir o estágio e a gravidade da doença.
Exames Complementares
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Para confirmar o diagnóstico e diferenciar os vários tipos de artrite, é comum recorrer a exames complementares. As análises sanguíneas permitem identificar marcadores inflamatórios específicos, como a artrite reumatoide.
As radiografias, ecografias ou ressonâncias magnéticas ajudam a visualizar o estado das articulações, detetar erosões ósseas ou acumulações de líquido sinovial, e acompanhar a evolução da doença.
Abordagem Osteopática
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A abordagem osteopática, por sua vez, complementa esta análise ao explorar o impacto da inflamação na mobilidade do corpo e nos dequilíbrios posturais. O osteopata avalia padrões de compensação e tensões associadas, permitindo uma intervenção mais integrada, que respeita as fases da inflamação sem agravar os sintomas.
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DORES E SINTOMAS
Dor articular persistente
Surge em repouso ou com movimento, podendo ser contínua e agravar-se durante crises inflamatórias.
Em alguns casos, a articulação inflamada pode estar quente e com coloração avermelhada à superfície da pele.
Calor e vermelhidão
Deformações articulares (em casos avançados)
A inflamação crônica pode levar a alterações permanentes na estrutura articular, como desvio ou perda de alinhamento dos dedos.
Sensação de articulações “presas” ao acordar, que pode durar mais de 30 minutos.
Rigidez matinal
A inflamação interfere com a mobilidade da articulação, tornando os movimentos mais difíceis e dolorosos.
Limitação de movimento
A articulação afetada apresenta volume aumentado devido ao processo inflamatório.
Inchaço (Edema)
Em tipos de artrite de origem autoimune, é comum sentir cansaço, fraqueza e, por vezes, febre ligeira.
Fadiga e mal estar geral
TRATAMENTOS
Osteopatia
O tratamento da artrite deve ser multidisciplinar, focando-se no controlo da inflamação, alívio da dor, manutenção da mobilidade e prevenção da progressão da doença.
A osteopatia pode desempenhar um papel importante no alívio dos sintomas, através de técnicas suaves e adaptadas à fase inflamatória. Melhora a mobilidade articular, reduz a tensão muscular associada e promove o equilíbrio funcional do corpo, sem sobrecarregar as articulações afetadas.
Acupuntura
A acupuntura tem um papel relevante no alívio da dor, controlo da inflamação e melhoria da qualidade de vida de quem tem artrite. Ao estimular pontos específicos do corpo, promove a libertação de endorfinas e a resposta imunitária e inflamatória. É particularmente eficaz durante crises, ajudando a reduzir o desconforto e a rigidez articular sem efeitos colaterais indesejados.
Acompanhamento médico e farmacológico
Em casos de artrite inflamatória, o tratamento médico pode incluir anti-inflamatórios, imunossupressores ou medicamentos biológicos, sempre sob prescrição médica.
Fisioterapia e movimento controlado
Movimentos terapêuticos adaptados à condição do paciente ajudam a manter a amplitude de movimento e a função muscular, reduzindo o risco de rigidez e atrofia.
Alimentação anti-inflamatória e estilo de vida
Uma dieta equilibrada, rica em alimentos anti-inflamatórios, pode ajudar a controlar os episódios de dor e melhorar o estado geral. A gestão do stress e o descanso adequado também desempenham um papel importante na resposta inflamatória.
Correções posturais e adaptações funcionais
Correções na postura e na forma como o corpo se movimenta no dia a dia são essenciais para proteger as articulações e evitar sobrecargas desnecessárias.
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FAQ’s
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Não. A maioria das artrites são doenças crónicas, mas com o tratamento adequado é possível controlar os sintomas, evitar a progressão e manter a qualidade de vida.
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Sim, desde que seja realizada por um profissional experiente. As técnicas são ajustadas ao estado inflamatório e ajudam a aliviar a dor e a reduzir tensões musculares associadas.
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Não. A artrose é uma doença degenerativa provocada pelo desgaste da cartilagem, enquanto a artrite é uma inflamação ativa das articulações, com mecanismos diferentes e, muitas vezes, causas distintas.
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Sim, mas deve ser adaptado. Exercícios suaves e regulares ajudam a manter a mobilidade e reduzem a rigidez. Movimentos bruscos ou de alto impacto devem ser evitados, especialmente durante as crises.
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Aumento da dor, inchaço persistente, deformações visíveis ou limitação crescente dos movimentos podem indicar progressão da doença. Nestes casos, é fundamental reavaliar o plano terapêutico.
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Não. Embora algumas formas sejam mais comuns com o avanço da idade, como a gota ou artrite reumatoide, outras podem surgir na juventude ou até na infância, como é o caso da artrite idiopática juvenil.
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